Sei que é meio tarde pra escrever sobre isso, mas estou tendo alguns problemas particulares e portanto o texto que deveria ter sido escrito quarta à noite está sendo publicado somente hoje.
Antes de mais nada é preciso deixar claro que o Inter foi a campo com o que podia apresentar. Tite montou o time com o que tinha em mente, numa estrutura que pretendia imitar àquela apresentada contra o São Paulo. Uma linha de quatro na zaga, um meio campo com primeiro, segundo e terceiro volantes e um meia - Edinho, Guiña, Andrézinho e Taison - e dois atacantes, Walter e Guto. Pra que fique claro, lembro a escalação do meio pra frente do jogo contra o SPFC: Edinho, Guiña, Andrezinho, Alex, Nilmar e Taison. Uma diferença que salta aos olhos é que Taison tanto escalado no meio como escalado no ataque, atua como terceiro homem de ataque. E isso causa um certa diferença. Com Alex e Taison, temos dois homens fazendo a última função do meio e primeira do ataque, o que não ocorre com Taison e Walter. Mas era o mais próximo que o Tite podia escalar, portanto o técnico fez o que tinha que fazer.
O que se viu em campo, no entanto, foi completamente diferente do que se viu contra o SPFC. A zaga do Santos ganhou absolutamente todos os lances. Pela direita o Domingos e o lateral que agora me falha o nome tiraram tudo. Principalmente o lateral, que toda e qualquer bola que o nosso ataque tentou levar na velocidade teve a porta fechada pelo defensor. Pela esquerda defensiva, Fabiano Eller lembrou sua passagem pelo Colorado. Ganhou absolutamente de todas as formas possíveis. Quando se adiantava, ganhava a frente e limpava na boa. No mano a mano, rapidamente tirava a bola do nosso atacante ou neutralizava a jogada, simplesmente fantástico.
Nossos meninos sentiram, foi nítido que sentiram. E não tem nada de errado nisso. Taison, desde que passou a receber maiores cuidados, não vem conseguindo repetir as boas atutações de sua estréia, é normal. Walter e Guto pareciam ansiosos, o primeiro mais que o último, e sofreram com a postura completamente defensiva do time do Santos, que jogou praticamente com os 11 atrás da linha de meio-campo.
O gol saiu talvez da única maneira possível: um lance isolado, um falha defensiva de um dos nossos meninos, este da zaga. Faz parte, acontece. É da evolução do jogador que está dando seus primeiros passos no futebol profissional.
Futebol profissional não é igual ao futebol de base, jamais esqueçam disso.
Perdemos, ninguém gostou. Mas ninguém pode ser crucificado, nem mesmo Danny, que todos nós sabemos que é um jogador com enorme potencial.
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