This is a nice opportunity for you to show off your work using this amazing, clean and minimalistic template for blogger!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Interesse pessoal: E quando pesa pro lado do jogador?



Falamos muito nesse espaço de foco e grupo fechado no qual todos deveriam buscar um objetivo único em prol do Time; pois bem, recentemente Alex e Bolívar exteriorizaram “vontades” contrárias às necessidades imediatas do Inter.

Alex chegou ao auge de sua carreira e recebeu uma segunda oportunidade na Seleção Brasileira exatamente no dia em que o Inter faz um de seus jogos mais importantes no ano. Bolívar, por sua vez, começou jogando na lateral e por lá “sempre” foi um jogador mediano sem muitas perspectivas. Atuando como zagueiro “estourou” conquistando a Libertadores em 2006 como destaque pelo Colorado, firmando posteriormente um contrato com o Mônaco, porém, nas melhores partidas do Inter nesta temporada jogando fora de casa Bolívar foi novamente lateral, atenuando consideravelmente um problema crônico naquela função por todo o ano de 2008.

Ambos sabem que os interesses do Time vão justamente ao contrário daquilo que é melhor para eles.

E agora? O que fazer?

Píffero se pronunciou dizendo que é o Clube quem paga os salários e que ordens devem ser acatadas e cumpridas a risca, porém, até ele mesmo sabe que no futebol não são assim que as coisas acontecem. Jogadores têm a carreira muito curta e não podem perder um momento sequer na incansável luta pelos bons contratos decorrentes da valoração mercadológica deste globalizado mundo do futebol.

Quando se contrata um jogador, além dos valores oferecidos, outras questões são analisadas pelo seu agente antes de fechar um negócio: Solidez do Clube para cumprir o que foi previamente contratado, relações da entidade para com o atleta e seus interesses, e por aí vai.

Bom censo! O popular “jogo de cintura” deve prevalecer em casos como este.

No caso de Alex, é merecido sim que a Direção não intervenha pedindo a liberação junto à CBF. Sem D’Alessandro, o Colorado desempenhou um papel satisfatório no México numa partida em que Andrezinho foi muito bem. Além dele, Taison, D. Carvalho e o próprio garoto Sandro sobram como alternativas. O preço por uma catástrofe pode ser alto, é verdade, mas aí a questão pende pro lado do atleta que ainda sonha em ir pra Europa, sendo esta convocação providencial. O Inter não sairia perdendo com isso, pelo contrário, esta situação pode render aos cofres do Colorado um investimento muito maior do que perceberia na janela de agosto passada.

Quanto a Bolívar, o Colorado por intermédio de sua C. Técnica e seus Diretores devem insistir com o jogador lhe convencendo que sua “polivalência” pode lhe render mais frutos ainda na sua passagem pelo Inter e que isso não significará uma regressão em sua carreira. Contudo, o jogador NÃO PODE ser a opção imediata para a posição no ano do Centenário e a gestão eleita deve buscar uma alternativa no mercado para suprir esta necessidade, pois em minha opinião, não há no elenco e nem na base alguém que possa vestir a Camisa nr. 2 a altura do Inter com propriedade.

Por fim, os interesses do Inter sempre devem estar acima de qualquer outra coisa individual no elenco, mas existem casos e casos... vejo que nestas duas questões particulares o Colorado deve saber trabalhar a situação com inteligência, sob pena de perder um de seus principais alicerces na hora de fechar um contrato. Sempre foi marca registrada no Colorado o bom relacionamento com seus profissionais.

Saudações Coloradas

1 pessoas comentaram:

Anderson Soares disse...

Incrivel as mudanças dos modelos de equipes de uns tempos para cá. Antes se apostava nos mais novos, levando a inúmeros jogadores com idade de juniores em campeonatos de primeira linha, e várias contratações e trocas inesperadas durante o torneio inteiro. Não tendo muitas vezes aquilo que chamamos de equipe, e sim times com suas apostas em talentos.
Claro que até hoje ocorre essa trajetória, porém nasceu um novo modelo que apresenta resultados, apostar em quem volta da europa e não em quem quer ir para lá. Trazendo jogadores mais maduros e que realmente se identificam com a equipe e caracterizam o clube com sua forma de jogar.
A realidade de negociar um jogador muda automaticamente, antes a facilidade de se criar ilusões aos olhos jovens de jogadores sem experiência sobre o futebol no exterior éra uma das desvantagens para clube brasileiro. No atual momento debatemos uma negociação mais "pé no chão". Os jogadores estão fixos com sua familia e sua rotina, claro que o aumento de salário leva-se em conta, mas a estrutura de proporcionar uma realidade mais próxima desta etapa da vida é uma grande balança. Acredito que as negociações vão partir para uma realidade de estrutura que um clube pode oferecer. Que tal uma aposentadoria garantida, um trabalho com regularidade até para quando pendurar as chuteiras, escola para os filhos, plano de saúde, plano odontológico, não precisa garantir a titularidade mas quem sabe maiores vantagens no departamento médico...esse novo modelo esta proporcionando um futebol mai próximo de nós meros mortais, a bem dizer este é o tempo que qualquer clube vai ter para apresentar estrutura para esta forma de negociar, que não extingue os outros...mas garante resultados. Qual será o perfil desses jogadores para se ganhar numa negociação?