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domingo, 6 de julho de 2008

Taison e Alex comandam vitória do Inter: 3 a 0 sobre o Coxa


Taison, nome de boxeador e futebol de moleque atrevido, maltratou o Coritiba e deixou tudo pronto para Alex nocautear o adversário na tarde deste domingo, no Beira-Rio. Amplamente superior, o Colorado aproveitou a jornada pouco inspirada do Coxa, repetiu o bom futebol do Gre-Nal, fez 3 a 0 e pode ter iniciado a tão esperada reação no Campeonato Brasileiro. Todos os gols foram de Alex.

Com a vitória, o time de Tite subiu para 11 pontos, mais perto da zona da Sul-Americana. O Coritiba segue com dez. Na próxima rodada, o Inter volta a jogar em casa, contra o Goiás. O Coxa recebe a Portuguesa. As duas partidas são na quarta-feira.



Coritiba vira sparring de Taison. Inter na frente



Instantes antes de a bola rolar, o técnico do Coritiba, Dorival Júnior, disse que não gostaria de ver sua equipe funcionando como sparring, o sujeito que, no boxe, fica apanhando para treinar o lutador. Pois foi o que aconteceu, e justamente pelos pés de um moleque chamado Taison. Aos 20 anos, o guri teve nova atuação destacada no primeiro tempo, como fizera no Gre-Nal. Infernizou a zaga paranaense e comandou o Inter nas ações ofensivas. Só não fez o gol, que saiu dos pés de Alex, aos 29 minutos.

E foi um golaço. O meia colorado, que tinha atuação de pouco brilho até então, pegou a bola pela ponta esquerda, girou para um lado, girou para o outro, deixou Alê perdido e mandou uma bomba, quase sem ângulo, fora do alcance de Edson Bastos. Golaço.

Mas o Inter não se resumiu ao gol. Antes, criou muito, e sempre com Taison. O camisa 7, nova aposta do Beira-Rio, colocou calor no Coritiba. Foi eficiente no desarme e uma peste nas arrancadas ao ataque. Só faltou um pouco mais de atenção no último passe. Nilmar foi participativo, mas pouco eficiente.

A força ofensiva dos vermelhos constrangeu o Coritiba, que ficou amarrado em seu próprio campo. Alê não sabia para qual lado correr. Ricardinho esteve discreto demais na esquerda. Leandro Donizete pouco fez. Assim, a articulação ficou resumida a Carlinhos Paraíba, em revezamento com esporádicos avanços de Tamandará pela direita e do recuo pouco frutífero de Michael. Keirrison quase morreu de solidão na frente. Resultado prático: a primeira conclusão a gol do Coxa foi só aos 36 minutos, justamente com o centroavante. Aos 44, Paraíba complicou a vida de Clemer, que defendeu em dois lances perigoso chute de fora da área.



Muda o lado, segue o panorama



A passagem do primeiro para o segundo tempo pouco mudou no panorama do jogo. O Inter continuou visivelmente superior, Taison seguiu incomodando, o Coritiba permaneceu mais discreto do que deveria.

Aos 15 minutos, Taison recebeu pelo meio e deixou a bola perfeita para Alex. O chute cruzado foi bem calibrado, mas a bola teimou em sair. Pouco antes, o mesmo Alex, de novo em jogada brilhante de Taison, havia cobrado falta sobre o gol.

Alex tentou uma vez, tentou duas vezes, e alcançou na terceira. Ele cobrou, com paradinha, pênalti marcado sobre Nilmar. Foi aos 24. Cinco minutos depois, o terceiro ato do canhotinho. Ele pegou bola pelo meio, na intermediária, mirou a meta de Edson Bastos e mandou a bomba, certeira, impecável: 3 a 0.

O Coritiba nada mais pôde fazer. Balançado por Taison e nocauteado por Alex, não teve forçar sequer para descontar.

Gols do Jogo:


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