Quando a pauta das discussões é “Gre-Nal”, as duas maiores torcidas do Rio Grande do Sul não admitem nada diferente senão uma vitória. Trata-se de um confronto especial e diferente de todo o resto. Teremos neste final de semana praticamente um campeonato dentro de outro, tamanha a importância do Clássico de uma das (se não a maior) rivalidades do nosso país.
Fatores normais e próprios do jogo “sempre” temperado com as peculiaridades e adversidades de cada época quando chegamos ao momento da partida são os pontos principais que se concluem em uma vitória esperada ou uma “zebra” surpreendente conforme o caso.
O Inter teve um início de temporada brilhante após uma prévia preparação que já teve início no ano passado. Vencer o campeão italiano em uma final de Torneio do nível técnico tão elevado como foi em Dubai no princípio do ano corrente encheu o Colorado de esperanças! Acreditava-se em um time imbatível dentro dos limites e fronteiras brasileiras, com força ainda para conquistar a Sulamericana de lambuja no segundo semestre. Tudo foi acontecendo e os resultados não atendiam aquilo que se esperava no princípio do Gauchão 2008. Tivemos uma virada espetacular perante o Paraná na Copa do Brasil e uma goleada histórica em cima da maior “touca” da história Colorada na final do Estadual; pronto, tudo parecia ter “entrado nos trilhos” e voltado ao normal, até que a precoce eliminação para o Sport na Copa do Brasil veio e colocou tudo a perder.
O improvável e o inesperado aconteceu – o Inter sucumbiu.
Era uma questão de tempo e alguns nomes do consagrado e time de 2006 começaram a deixar o Gigante da Beira-Rio. Ídolos incondicionais foram embora e mais alguns ainda estão por assim também tomar rumos diferentes, dando início a um momento de reformulação forçada no Futebol da entidade.
Às pressas um ídolo foi chamado de volta! Fernando Carvalho retornou ao Inter, trabalhando ao lado dos contestados homens de sua confiança, sob pena de nas eleições que se aproximam sofrerem um revés nas urnas ao pleito para o biênio que comportará inclusive o centenário do Clube.
Questiona-se agora se aquele elenco “realmente” era tão espetacular mesmo, questiona-se também se “realmente” foi traçado o melhor planejamento, questiona-se muito sobre o futuro do novo treinador, eventuais contratações e a promoção da garotada da base, dentre outras coisas mais que se fazem presentes no cotidiano Colorado.
Pelos lados da Azenha a temporada começou regular com bons resultados dentro do campeonato Gaúcho, mas o pior estava por vir na fase seguinte contra o Juventude, assim como na Copa do Brasil. Equipes de tradição muito menor (em comparação a dupla Gre-Nal) eliminaram o Grêmio nas duas competições que participara no 1º semestre, concluindo meia temporada da forma mais grotesca e repugnante possível. A crise administrativa e financeira que assola o Clube culminou com o pedido de demissão do dirigente Paulo Pelaípe, crise esta que também proporcionou a formação de um grupo de jogadores desconhecidos (com raras exceções) no time gremista e inviabilizou a demissão do questionadíssimo Celso Roth, com o qual tem firmado um contrato de difícil quitação da multa rescisória.
Humilhado, falido e sem crédito algum no mercado ou com sua própria torcida, o time da Azenha ficou parado por praticamente um mês, juntando os cacos de um fracasso anunciado buscando, ao menos, não ser rebaixado novamente para a série de acesso neste ano, agravando ainda mais a situação. Daí em diante, mesmo surpreendendo a tudo e a todos, o time da Azenha forçou a “gangorra” do Gre-Nal em seu favor e vive momentaneamente um momento melhor que seu maior rival no Brasileirão, porém, uma série de questionamentos também pairam no Olímpico: Será que “realmente” Celso Roth conseguiu montar um time forte e competitivo para o Campeonato Brasileiro? Teria o Grêmio plantel suficiente para se manter na ponta do Campeonato Nacional? Seria este time da Azenha um legítimo “cavalo paraguaio” de início do Campeonato ou um candidato direto à vaga para a Libertadores do ano que vem?
Na história do futebol gaúcho sempre foi assim e nunca a dupla Gre-Nal vive concomitantemente bons momentos no cenário futebolístico nacional, por isso, um Clássico desta magnitude vale muito mais do que apenas três pontos na tabela. Além de resgatar a esperança Colorada ou ratificar a confiança Gremista, servirá como instrumento para responder a uma série de questionamentos, resolvendo ou criando uma série de problemas para um ou para o outro.
Saudações Coloradas
Fatores normais e próprios do jogo “sempre” temperado com as peculiaridades e adversidades de cada época quando chegamos ao momento da partida são os pontos principais que se concluem em uma vitória esperada ou uma “zebra” surpreendente conforme o caso.
O Inter teve um início de temporada brilhante após uma prévia preparação que já teve início no ano passado. Vencer o campeão italiano em uma final de Torneio do nível técnico tão elevado como foi em Dubai no princípio do ano corrente encheu o Colorado de esperanças! Acreditava-se em um time imbatível dentro dos limites e fronteiras brasileiras, com força ainda para conquistar a Sulamericana de lambuja no segundo semestre. Tudo foi acontecendo e os resultados não atendiam aquilo que se esperava no princípio do Gauchão 2008. Tivemos uma virada espetacular perante o Paraná na Copa do Brasil e uma goleada histórica em cima da maior “touca” da história Colorada na final do Estadual; pronto, tudo parecia ter “entrado nos trilhos” e voltado ao normal, até que a precoce eliminação para o Sport na Copa do Brasil veio e colocou tudo a perder.
O improvável e o inesperado aconteceu – o Inter sucumbiu.
Era uma questão de tempo e alguns nomes do consagrado e time de 2006 começaram a deixar o Gigante da Beira-Rio. Ídolos incondicionais foram embora e mais alguns ainda estão por assim também tomar rumos diferentes, dando início a um momento de reformulação forçada no Futebol da entidade.
Às pressas um ídolo foi chamado de volta! Fernando Carvalho retornou ao Inter, trabalhando ao lado dos contestados homens de sua confiança, sob pena de nas eleições que se aproximam sofrerem um revés nas urnas ao pleito para o biênio que comportará inclusive o centenário do Clube.
Questiona-se agora se aquele elenco “realmente” era tão espetacular mesmo, questiona-se também se “realmente” foi traçado o melhor planejamento, questiona-se muito sobre o futuro do novo treinador, eventuais contratações e a promoção da garotada da base, dentre outras coisas mais que se fazem presentes no cotidiano Colorado.
Pelos lados da Azenha a temporada começou regular com bons resultados dentro do campeonato Gaúcho, mas o pior estava por vir na fase seguinte contra o Juventude, assim como na Copa do Brasil. Equipes de tradição muito menor (em comparação a dupla Gre-Nal) eliminaram o Grêmio nas duas competições que participara no 1º semestre, concluindo meia temporada da forma mais grotesca e repugnante possível. A crise administrativa e financeira que assola o Clube culminou com o pedido de demissão do dirigente Paulo Pelaípe, crise esta que também proporcionou a formação de um grupo de jogadores desconhecidos (com raras exceções) no time gremista e inviabilizou a demissão do questionadíssimo Celso Roth, com o qual tem firmado um contrato de difícil quitação da multa rescisória.
Humilhado, falido e sem crédito algum no mercado ou com sua própria torcida, o time da Azenha ficou parado por praticamente um mês, juntando os cacos de um fracasso anunciado buscando, ao menos, não ser rebaixado novamente para a série de acesso neste ano, agravando ainda mais a situação. Daí em diante, mesmo surpreendendo a tudo e a todos, o time da Azenha forçou a “gangorra” do Gre-Nal em seu favor e vive momentaneamente um momento melhor que seu maior rival no Brasileirão, porém, uma série de questionamentos também pairam no Olímpico: Será que “realmente” Celso Roth conseguiu montar um time forte e competitivo para o Campeonato Brasileiro? Teria o Grêmio plantel suficiente para se manter na ponta do Campeonato Nacional? Seria este time da Azenha um legítimo “cavalo paraguaio” de início do Campeonato ou um candidato direto à vaga para a Libertadores do ano que vem?
Na história do futebol gaúcho sempre foi assim e nunca a dupla Gre-Nal vive concomitantemente bons momentos no cenário futebolístico nacional, por isso, um Clássico desta magnitude vale muito mais do que apenas três pontos na tabela. Além de resgatar a esperança Colorada ou ratificar a confiança Gremista, servirá como instrumento para responder a uma série de questionamentos, resolvendo ou criando uma série de problemas para um ou para o outro.
Saudações Coloradas
1 pessoas comentaram:
O que sempre segurou o Grêmio em épocas de crise é o dinheiro que empresários como Alexandre Grendene e Gerdau investem na Azenha.
Cabe ao Inter gerar mais crises por lá. Domingo é mais uma chance.
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