Eu me lembro de um certo 2002.
De um certo gol, em um certo jogo que certas pessoas dizem que certamente foi comprado.
Com certeza foi um ano fatídico, em um jogo que tinha tudo para ser trágico, contudo, graças ao gol do saudoso Librelato, eu pude comemorar a fuga da segundona como se fosse um título.
Dali pra cá, veio toda uma mudança.
Em 2003, contratamos jogadores de menos renome, apostamos mais na base, chegaram jovens promissores de times desconhecidos.
E tudo isso começou a dar resultados. Primeiro, acertamos na fórmula de mesclar juventude e experiência.Da base saíam Nilmares, Danies Carvalhos, Diogos Rincons,Rafaéis Sóbis, Alexandres Pato, que além de fazer sua parte pelo time, em campo, também davam renda à um clube em situação até então pré-falimentar. Com o dinheiro dessas vendas, não traziamos apenas um medalhão que não rendia, e sim vários quase-anônimos que, de fato, eram operários: - apesar de eu não gostar desse termo - me lembro de um Flávio, que para mim era um grande jogador. Não era um Alex ou um Guiña, mas batia bem faltas, marcava e apoiava.
Esse time de 2003 por um fio não conseguiu uma vaga na Libertadores. Nos dois anos seguintes, disputamos a Sul-Americana, o que foi decisivo para percbermos do que era feita a maior competição do continente.
Em 2004, apesar de outra boa campanha, o nosso maior acerto foi trazer um certo jogador esquecido na Europa.Fernandão, que logo se sagrou líder máximo do time.
2005. Um título tomado na mão-grande, nós jogamos o melhor futebol do país, e - aleluia! - enfim estávamos na Libertadores!
Montou-se,e, principalmente, manteu-se um grande time pronto para disputar esse torneio e vencê-lo impecávemente! Todo essa mobilização só se deu graças a indignação para com a Zveitada em 2005, e um time mordido lutou muito para 'vingar-se'.
Mundial. O time se desmanchou,mas aí apareceu o banco que tinhamos na Libertadores.
Entraram com qualidade incrível jogadores como Iarley, que foram decisivíssimos na conquista.E a base mostrou-se importantíssima de novo - além de, claro, Pato, havia um certo Luiz Adriano ali.
Depois do vitorioso 2006, houve troca de direção, arrogância, e 'ressaca'. 2007, apesar de passar longe do que foi 2002, quase terminou em tragédia! Mas, no meio do ano, talvez com uma certa mão de uma certa pessoa, essa nova direção acordou e trouxe reforços fortíssimos, montando um timaço que promete lutar por tudo que disputa em 2008.
Isso sem falar no promissor 2009, ano do centenário. Expectativa de grandes títulos, grandes glórias.
A quem devemos tudo isso? Ferando Carvalho.
Ele tirou o time da porta do inferno e o pôs no topo do mundo.
A bandeira que ostenta seu noome, no Gigante da Beira-Rio, lhe é mais que merecida.
2 pessoas comentaram:
Fernando Carvalho Eterno!
Belo texto che.
É isso aí, assim como não podemos esquecer os nomes que nos atrasaram, não podemos jamais deixar de lembrar os que nos colocaram no topo. Tudo começou lá na reestruturação financeira, lá com o Miranda - por mais que tenha sido trágica a parte do futebol, foi fundamental a gestão financeira, sem falar que o Medina começou o trabalho de base lá se não me engano.
Forte abraço e parabéns.
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