Pra quem acha que vai ser baba, que já estamos com um pé na semi-final, lembre-se que o Sport não apenas eliminou o Palmeiras - tido como candidato a todos os títulos que disputar este ano, assim como o Inter - como o executou com extrema autoridade. Deu trabalho em São Paulo e patrolou no Recife.
Portanto, muito cuidado.

É o primeiro jogo, será fundamental que a torcida encare esta partida como encarava a Libertadores e encarou Paraná: apoio incondicional, independente de passes errados e da eventual dificuldade de se encontrar soluções ofensivas. Podemos não jogar contra o Sport, pois acusar a pressão da torcida varia de jogador pra jogador, mas temos obrigação de jogar junto com o nosso Internacional, pois o apoio é sempre sentido.

Sobre a escalação, acredito que já imaginem que eu vá defender a manutenção da mesma formatação que goleou Paraná e Juventude, e a substituição - por imposição de lesão e suspensão - de Magrão por Jonas. Embora nem todo mundo comente, na minha opinião o Magrão é um dos pilares do nosso time, uma peça de difícil substituição sem perdas para o conjunto. Ele e Guiñazu, somados a um 1o volante fixo - atualmente Danny Moraes - são os avalistas de todos os demais setores da nossa equipe. A qualidade do ataque e a solidez da defesa passam pela forma de atuar destas 3 peças.
Acredito que Jonas seja o mais indicado para substituí-lo pois é a opção que irá gerar a menor diferença possível na dinâmica do meio-campo. Com Andrézinho perderíamos em muito na parte defensiva, e com Jonas não perdemos tanto na parte ofensiva. Vale lembrar que o Sport tem um ataque muito veloz, e portanto deixar o meio desprotegido seria um prato cheio para o contra-ataque deles.