A partida contra o Paraná realmente é um jogo para ser esquecido. Perdido em campo, o Internacional errava passes, jogava na base do chutão, era apático, marcava sem eficiência. Candidatos à culpado não faltam. Diferente de muitos, não vou atribuir o mau desempenho ao garoto Roger, apesar de não concordar com sua escalação. Ao meu ver, duas coisas foram decisivas para a apatia Colorada: A ausência do Capitão Fernandão; e a tentativa de Abel de reposicionar o time. Porque desconfigurar um esquema que gerava resultados? O mais importante: resultados que vinham com um bom futebol. Não bastavam as ausências de Edinho, Wellington Monteiro e Maicon no meio-campo, Fernandão desfalcava o time. Mas não entendo porque, pela ausência de Fernandão, Abel tinha de mexer em Magrão, Alex e Guiñazu, que vinham sendo extremamente decisivos. Porque empenhar Alex na marcação, sufocando seu futebol ofensivo? Limitar Guiñazu apenas a frente da zaga, bloqueando justamente o coringa do Inter, que estava em todos os setores do meio-campo.
Nilmar também me decepcionou. Se não está 100% fisicamente, porque forçá-lo sozinho no ataque, sendo que ainda não recuperou sua velocidade, que é fundamental para seu futebol.
Na próxima Quarta-Feira, o Inter tem um desafio que não considero fácil, porém não tão difícil. Basta Abel dançar conforme a música, reativar o antigo esquema que gerou o apelido de "Bergamota Mecânica", e compreender que cada jogador tem a sua característica, sua função. Esperar que um atleta renda fora de posição, foge da lógica.
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