Ninguém contesta a importância do Capitão Fernandão para o time do Inter, seja dentro ou fora das quatro linhas. Já mostrou inúmeras vezes que não apenas sua pontaria - seja para concluir, seja para "pifar" os companheiros - mas também sua liderança positiva e auxílio no ajuste de posicionamento dentro de campo (auxiliar técnico dentro de quadra) é de extremo valor para a equipe do Internacional. Pois bem, no jogo desta noite contra o Paraná é justamente esta a principal baixa do Colorado, não bastassem as ausências de Edinho - titular da primeira função de meio-campo, Maycon - seu reserva imediato - , Renan - goleiro Olímpico - entre outros.
Na opinião deste que escreve, a baixa de Fernandão é o típico prejuízo que pode ajudar o treinador a acertar o ataque do Inter, que infelizmente não vinha tendo uma sintonia muito boa com F9 e Iarley. Apesar do efeito negativo da falta de seu principal líder, o ataque pode ser composto por dois jogadores com características que podem se complementar.
Iarley tem jogado como um segundo atacante porém sem um homem de referência, tem caído para os lados do campo mas não tem tido pra quem enfiar a bola, pois Fernandão tem vindo mais de trás. Apesar de termos o melhor ataque no Gauchão, a dupla Iarley e Fernandão não estava se encontrando, ambos estavam adotando uma postura que não aproveitava a movimentação do companheiro.
Fosse Iarley a baixa, o ataque também sairia favorecido, pois o estilo adotado por Fernandão neste início de ano necessita um jogador veloz que se infiltre por entre os zagueiros - especialidade do "Golden Boy" como diz Ribeiro Neto -.
Porém, para que realmente nosso ataque saia fortalecido é necessário que nosso meio-campo coopere, que Alex tenha a liberdade que vinha tendo, que Guiñazu e Magrão possam aparecer de trás quando convém e que Bustos possa desafogar o jogo pela direita. Para que isto ocorra, é imprescindível que o primeiro volante não seja um deles, é necessário que a substituição de Fernandão seja por um volante e não por um meia.
Então, por mais contraditório que possa parecer, nosso ataque pode se fortalecer justamente pela ausência de seu principal nome. Basta que as trocas no time respeitem a posição dos que saíram. Fernandão por um atacante e Edinho por um primeiro volante.
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